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segunda-feira, 1 de julho de 2013

A Importância da Leitura

"Os prazeres da leitura são múltiplos. Lemos para saber, para compreender, para refletir. Lemos também pela beleza da linguagem, para nossa emoção, para nossa pertubação. Lemos para compartilhar. Lemos para sonhar e para aprender a sonhar (há várias maneiras de sonhar...). A melhor maneira de começar a sonhar é por meio dos livros."
José Moraes - Escritor

"É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula."
Fanny Abramovich - Escritora de literatura infantil e juvenil





Atividades do Projeto "Nessa Aldeia Tem História"

Autobiografia e autoretrato

Tainá





Rafael




Atividades desenvolvidas na Sala de Leitura...

Rapunzel

Contação de histórias (gênero: Conto de fadas).  Dividimos a história em partes e ia contando a história ao mesmo tempo que montávamos o painel. Depois deixamos que cada uma das crianças tentasse fazer o reconto. Após isso, fizemos os desenhos (dois deles em anexo).




Na segunda atividade, trabalhamos com tirinhas sem texto. Embaralhamos as tiras e guardamos em envelopes, cada criança sorteou um envelope e tentou montar a sequência individualmente (1º momento) e depois em grupo (2º momento). Depois de identificar a sequência correta, foi feita a colagem e o reconto das tirinhas.





A terceira atividade, aproveitamos para conversar sobre nossos "combinados". A princípio era só uma atividade de colagem, mas eles pediram para desenvolver uma história a partir da figura colada. Quem desenvolveu essa atividade foi a psicóloga Lígia.




Releitura de Cândido Portinari

Fizemos a releitura da obra "Meninos Pulando Cela" de Cândido Portinari. Eles desenharam e pintaram com tinta guache, depois brincamos de pula-cela (ou pula-carniça).





Dinâmica: Objeto Surpresa

Fizemos uma dinâmica do "objeto surpresa". Colocamos em um saco escuro, vários objetos pequenos e eles sortearam um, sem ver. Desse objeto, tinham que produzir um conto. Alguns fizeram individualmente e outros preferiram em dupla.





Poesia de Vinícius de Moraes

Nessa atividade, trabalhamos com a poesia de Vinícius de Moraes: A Porta. Conversamos um pouco sobre a definição de poesia e a biografia do autor, depois fizemos esse trabalho com papel criativo, cola colorida, giz de cera e glíter.








Projeto Mediação de Conflitos no Contexto Escolar CEPAJ/PUC GO em parceria com Programa Bem Educar – MP/GO

Em função de ofício 01/2013 – CEPAJ, enviado ao CAOInfância, em 07 de fevereiro de 2013, que se apresentava todos os programas de extensão da PUC GO, foi realizado reunião no Ministério Público de Goiás em que se encontrava a Dra. Simone Visconsi, Dra. Liana Antunes Vieira Tormim e a Psi. Viviane Teles – PUC GO.
Ao tomar conhecimento das atividades extensionistas da PUC GO, em especial do CEPAJ, a Dra. Simone Visconsi solicitou da Coordenação do CEPAJ, parceria de Cooperação Técnica com MP de Goiás, na atuação do Projeto Bem Educar, que atua na mediação de conflito nas escolas.
Na oportunidade, a universidade solicitou junto ao MP/GO um termo de cooperação técnica que vislumbrasse transporte e alimentação para as funcionárias que iriam atuar como parceiras no referido projeto. Termo este já realizado.
Em seguida, realizamos reuniões com a equipe do CEPAJ para a escolha dos profissionais que iriam atuar no referido projeto. Na ocasião, duas técnicas se propuseram a participar, por interesse e afinidade com o tema em questão. Assim, ficou definido como coordenadora do projeto a pedagoga Karine Cristina e como técnica a psicóloga Mônica Café. Para a realização do curso nas cidades do interior o MP assumiu a responsabilidade do transporte e alimentação das profissionais do CEPAJ.
A princípio, dois municípios goianos foram escolhidos para iniciar a execução do projeto, Goiandira e Taquaral. Esses foram os primeiros municípios contemplados com o projeto devido às mobilizações de seus respectivos promotores de justiça junto ao CAO Educação, CAEJ e MP/GO.
Foram realizados cinco encontros presenciais em Taquaral:
28/02 – Apresentação do curso de mediação de conflitos para a comunidade, Conselheiros Tutelares, professores das escolas municipal e estadual. Assumência do compromisso com o curso, definição das datas de realização do mesmo e seleção dos alunos.
21/03; 04/04 e 16/05 – Realização do curso.
11/06 – Entrega dos certificados em solenidade com autoridades do MP, das Secretarias de Educação Municipal e Estadual e comunidade escolar. Foram entregues 20 certificados para alunos, 21 certificados para professores e 3 para Conselheiros Tutelares.
Foram realizados sete encontros em Goiandira:
14/03 – Apresentação do curso de mediação de conflitos para a comunidade, Conselheiros Tutelares, professores das escolas municipal e estadual em Goiandira e professores da rede municipal de Nova Aurora (Distrito de Goiandira). Assumência do compromisso com o curso, definição das datas de realização do mesmo e seleção dos alunos.
11, 18 e 25/04; 02 e 23/05 – Realização do curso.
06/06 – Entrega dos certificados em solenidade com autoridades do MP, das Secretarias de Educação Municipal e Estadual e comunidade escolar. Foram entregues 24 certificados para alunos, 31 certificados para professores e 4 para Conselheiros Tutelares.
Nas avaliações após o curso, os depoimentos dos alunos já revelam mudanças nas atitudes do cotidiano no sentido de promoção de uma cultura de paz e desenvolvimento da capacidade de pensar antes de agir: “Aprendi a respeitar a opinião do outro, a escutar, a pensar mais”; “Eu era muito brigão, mas agora não sou mais, aprendi muito com este curso” (alunos do município de Taquaral); “Não tomar partido em uma briga, ter mais calma para não gerar violência” (aluno em Goiandira). Estas afirmações já demonstram uma mudança no relacionamento entre os adolescentes da escola, na preparação para a implantação das mediações. Os depoimentos dos professores também demonstraram mudanças nos comportamentos e na motivação no relacionamento com os alunos: “… estou animado com os meus alunos, mesmo sabendo que é difícil” (professor de Taquaral); “A gente aprendeu a escutar mais os alunos” (professor em Goiandira).

Uma das preocupações constantes do CEPAJ, como unidade de extensão da PUC Goiás, é desenvolver propostas de atuação que articulam criança/adolescente e comunidade. Esse objetivo reflete em seus princípios de trabalho, que apontam para a comunidade como espaço de desenvolvimento do sujeito em suas diferentes dimensões – histórica, social, política, cultural e individual (no que se refere também à sua subjetividade). Para tanto, o CEPAJ consolidou uma metodologia comunitária, valorizando o contexto em que essa criança/adolescente insere-se historicamente. Tão logo, com este projeto vemos a necessidade de promover a formação integral de jovens e adultos para uma ação social crítica e libertadora, respeitando as diferenças, contribuindo para que as pessoas e grupos assumam seu protagonismo, criando novos instrumentos de organização para a transformação social.










O Projeto de Mediação de Conflitos é de caráter temporário para a PUC GO, com previsão de início e término, pois existe a necessidade de ser reavaliado semestralmente pela PUC GO, em função de carga horária e atividades permanentes, que são pertinentes aos programas de extensão.


Relatório de Atividades : Projeto “Nessa Aldeia tem história...” (Março a Junho/2013)

A ideia inicial do Projeto "Nessa Aldeia tem História" teve início no projeto intitulado: Prazer em Ler, em 2005, do Instituto C&A, contemplado em seleção pública. Sendo que em 2005 houve a instalação da Biblioteca Infanto-juvenil no CEPAJ, bem como todas as atividades correspondentes ao desenvolvimento e protagonismo literário. O formato atual desse projeto surgiu da necessidade de comemoração dos 30 anos da Aldeia Juvenil agora em 2013, com a temática do protagonismo infanto-juvenil e a literatura, tendo por objetivo a edição das histórias contadas pelas crianças advindas do CEPAJ. O trabalho específico do Projeto "Nessa Aldeia tem História", iniciou-se em uma conversa informal entre Viviane Teles (CEPAJ) e Elaini Trevisan (MP/GO) durante uma reunião de articulação com o Programa Bem Educar do Ministério Público. Relatamos da informalidade da conversar pois não se tratava do ponto de pauta da reunião. A Aldeia Juvenil apresentou-se com todas as atividades que eram trabalhadas no seu campo de extensão, correspondente a Sala de Leitura e houve um interesse da Dra. Elaini pelo nosso trabalho, pois ela já buscava um lugar para que sua filha Maria Fernanda (9 anos) – escritora de 3 livros infantis – pudesse de maneira filantrópica passar sua experiência literária. Então como já se tratava de uma ação da Aldeia de incentivo ao protagonismo por meio da Sala de Leitura, abriu-se um diálogo por ambas as partes – Aldeia Juvenil e Maria Fernanda (escritora), na oportunidade sempre representada pela sua mãe, para iniciarmos as ações que pudessem unir ambos os interesses. Esclarecemos que a ideia se transformou neste projeto, cujo objetivo é promover a inserção cultural das crianças e favorecer o contato com os valores, costumes e tradições culturais através da Sala de Leitura. Para além disso, a leitura se constitui num campo fértil para a imaginação, criatividade e compreensão de mundo, que são características imprescindíveis para o desenvolvimento infanto-juvenil. A literatura se constitui ainda, num campo privilegiado de linguagem, proporcionando a participação da criança ou adolescente em diversas situações de comunicação (oral e escrita, expressão de ideias, sentimentos, opiniões, preferências, etc.). Com isso, pretendemos envolver este público no aspecto social, afetivo e cognitivo, dando-lhes suporte para que desenvolvam suas competências e habilidades com autonomia.
Diante da possibilidade de executar este projeto, vimos uma oportunidade criativa e enriquecedora de proporcionar momentos prazerosos de leitura, valorizando o contato e a troca de ideias entre as próprias crianças. Em comemoração aos 30 anos da Aldeia, pretendemos ainda, confeccionar um livro com as crianças que participam dos grupos da sala de leitura, colocando em foco o protagonismo infanto-juvenil. Para isso, contamos com a parceria de Maria Fernanda Pires Trevisan (autora mirim) e sua mãe, a promotora Elaini Cristina Alves Pires Trevisan. A ideia é disseminar a possibilidade de outras crianças de baixa renda se empoderarem da capacidade de também se tornarem autoras e ilustradoras de livros infanto-juvenis, e co-criarem e editarem com Maria Fernanda Pires Trevisan um novo livro. Com a realização do projeto em curso, serão beneficiadas diversas crianças, especialmente as de baixa renda, que incentivadas a demonstrar sua capacidade criativa verão seus sonhos se tornarem realidade, permitindo a elas novas e melhores expectativas para o futuro, sentindo-se capazes e cheias de auto-estima – pressupostos do processo de cidadania.
Socializamos o projeto com a equipe de trabalho do Cepaj para discutir os aspectos de organização. Nessa discussão, sugerimos a articulação de quatro área: Literatura infanto-juvenil (dramatizações, contação de histórias), Brinquedos e Brincadeiras (brincadeiras orientadas e jogos), Música e Artes. Dessa forma, a literatura será trabalhada através da interação proporcionada pelas diferentes linguagens, valorizando a metodologia multidisciplinar e envolvendo os demais profissionais: Psicologia, Fonoaudiologia, Serviço Social, Pedagogia, Psiconeurologia e Psicomotricidade. Surgiu ainda dessa reunião, a ideia de que a produção do livro seja toda das crianças, inclusive a apresentação, que será o reconto da história da Aldeia escrita e ilustrada pela autora Maria Fernanda.
Com o apoio e auxílio da equipe, partimos em busca de parcerias para custear a publicação dos livros confeccionados pelas crianças. Nos inscrevemos no Prêmio Itaú-Unicef e ainda estamos aguardando o resultado, também nos reunimos com a coordenadora da editora Puc-Goiás, Profª Nair. Tivemos todo o suporte e orientação por parte da Profª Nair, que vem nos orientando com sua experiência em termos logísticos e editoriais.
A partir do mês de março, apresentamos o projeto aos grupos de crianças que participam na sala de leitura, apresentamos a autora mirim Maria Fernanda e iniciamos com as oficinas de escrita e ilustração. Duas técnicas ficaram responsáveis por auxiliar as crianças nessas duas oficinas citadas, a pedagoga Karine (escrita) e a Assistente Social Zilma (ilustração). É importante considerar ainda que contamos com todo o apoio técnico da equipe durante as reuniões semanais do Cepaj.
As oficinas de escrita acontecem nas terças e quartas no período matutino e vespertino, cujos objetivos são: apresentar os diferentes gêneros literários, despertando o interesse pela leitura-prazer; expandir o repertório de experiências, proporcionando o contato direto e mediado entre o público infanto-juvenil e a literatura por meio de atividades oferecidas pelas quatro áreas já citadas anteriormente; disseminar a possibilidade de outras crianças se empoderarem da capacidade de também se tornarem autoras e ilustradoras de livros infanto-juvenis. Sendo assim, desenvolvemos atividades de rodas de leitura e reconto de histórias, dramatizações, teatro com fantoches e oficina de poesia. Desses momentos, já foram produzidas cinco histórias: “Aconteceu Comigo” (Carlos Daniel – 11 anos), “Vida na roça” (Carlos Daniel – 11 anos), “Aventuras no fusca da vovó” (Eliel – 10 anos), “Confusão no jardim” (Diego – 9 anos), “Uma história real” (Jhonatan – 12 anos).
As oficinas de ilustração acontecem nas quintas e sextas, respectivamente no período matutino. Para dar a oportunidade para que todos possam participar dessa oficina, ela também ocorre em quartas alternadas no período vespertino. Os objetivos são: desenvolver atividades que favoreçam a cultura da paz, da ética e do respeito. Também pretende-se trabalhar no sentido de evitar a reprodução da violência por parte de crianças e/ou adolescentes que já sofreram algum tipo de violação de seus direitos; conscientizar sobre as preocupações mundiais como a sustentabilidade, direitos humanos, ética e paz; incentivar e valorizar a criação artística e o universo lúdico da criança. Sendo assim, desenvolvemos atividades com a intenção de proporcionar desenhos com materiais variados (canetinha, giz-de-cera, lixa, pincel, corantes). Da mesma forma, propomos atividades de pintura (pintando com esponja, com spray, com olhos vendados, com dobradura, massinha), de recorte e colagem, utilizando materiais diversifcados (papéis de diferentes texturas, papel reciclado e isopor reutilizado).
Já no mês de maio, aconteceram pontualmente duas oficinas de ilustração, sendo a primeira com a autora Maria Fernanda e a segunda com a artista plástica Veramar (parceira e colaboradora do projeto) e Elaini Trevisan. Na 1ª oficina (10/05) compareceram 10 crianças e na oportunidade, a autora Mª Fernanda contou a história de um de seus livros – O monstro Feliz – e explicou para as crianças como foi o processo de produção de sua história, explorando todo o seu esboço. Em seguida, fez o sorteio de alguns exemplares autografados entre os participantes.
Na segunda oficina (17/05) compareceram 12 crianças. A artista plástica Veramar e Elaini Trevisan realizou uma atividade de autorretrato, cujo objetivo era que as crianças se desenhassem como se percebiam. Enquanto acompanhávamos individualmente cada criança, a Veramar desenhava na lousa as técnicas de desenhos mangás para ilustrar rostos, cabelos, olhos, bocas e corpos.
Nas semanas seguintes, dando continuidade a este trabalho descrito acima, tanto nas oficinas de ilustração quanto de escrita, fizemos uma atividade de autobiografia. Cada uma das crianças escreveu uma pequena histórias sobre si mesma, de seus gostos e preferências. E assim, fechamos com as oficinas e damos início a organização da festa junina do Cepaj e encerramento do semestre.
De modo geral, o que podemos perceber é que muitas crianças estão bastante motivadas e envolvidas com o projeto. Entretanto, o que muitas vezes dificulta nosso trabalho é a adesão da família, uma vez que permite ao filho(a) faltar muitas vezes às oficinas. Consideramos que a produção desse livro é um processo, portanto, precisa de acompanhamento contínuo e permanente.
Uma das preocupações constantes do CEPAJ, como unidade de extensão da PUC Goiás, é desenvolver propostas de atuação que articulam criança/adolescente e comunidade. Esse objetivo reflete em seus princípios de trabalho, que apontam para a comunidade como espaço de desenvolvimento do sujeito em suas diferentes dimensões – histórica, social, política, cultural e individual (no que se refere também à sua subjetividade). Para tanto, o CEPAJ consolidou uma metodologia comunitária, valorizando o contexto em que essa criança/adolescente insere-se historicamente. Tão logo, com este projeto vemos a necessidade de promover a formação integral de jovens e adultos para uma ação social crítica e libertadora, respeitando as diferenças, contribuindo para que as pessoas e grupos assumam seu protagonismo, criando novos instrumentos de organização para a transformação social.

O projeto “Nessa Aldeia tem História” é temporário, com previsão de início e término.

1ª Oficina de ilustração - com a participação da autora mirim Maria Fernanda Trevisan e sua mãe Elaini Cristina Trevisan

Maria Fernanda escritora mirim



2ª Oficina de ilustração – com a participação da artista plástica Veramar, mestranda em Artes/UFG.